quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mamãe querida...

"Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!"
-
Coelho Neto.

"Ser mãe é se f*der no paraíso..."

-
Minha mãe sobre o fragmento acima.

Entendam este post como duplo: sobre o dia das mães e sobre o aniversário da minha mãe.

Ser mãe... A mágica de ser mãe só é entendida por aquelas mulheres que são mães. Por isso, não se assuste se você não entender o porquê da sua mãe se preocupar tanto com você, como por exemplo, as frases clássicas que toda mãe diz. "Não esquece o casaco", "Leva o guarda-chuva", e por aí vai... E nós, filhos, passamos 364 dias do ano infernizando nossas queridas. Por isso existe um domingozinho de maio aonde as homenageamos.

Mas eu te pergunto: Você sabe como surgiu o dia das mães?

Essa data já é bem antiga. A primeira comemoração é datada dos tempos mitológicos quando, na Grécia Antiga, era comum homenagear a Mãe dos Deuses, Rhea, assim que a primavera chegava.

Depois, já no século XVII, na Inglaterra operária, o quarto domingo da Quaresma era dedicado às mães. Foi chamado de Mothering Day, que originou o mothering cake, um bolo especial para as mães, motivo que tornou a data ainda mais festiva.

Em 1872, a escritora Julia Ward Howe sugeriu que houvesse uma data para a celebração desta festa nos Estados Unidos, mas foi na Virgínia Ocidental, em 1905, que iniciou-se a campanha para instituir tal dia. Ana Jarvis, fundadora da campanha, perdeu sua mãe logo cedo e entrou em depressão. Preocupadas, as amigas de Ana resolveram dar uma pequena festa em memória de sua mãe. Ana quis que esta festa fosse para todas as mães, vivas ou mortas, com o intuito de fortalecer os laços familiares.

Ana lutou por 3 anos e em 1910 a data foi instituída. Primeiramente, na Virgínia Ocidental e, logo depois, estava em todos os calendários americanos. E em 1914, Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos naquela época, decidiu que o dia das mães deveria ser comemorado nos segundos domingos de maio.

Mas a ideia de Ana voltou-se contra ela mesma e a moça afirmou que não criou a data para que houvesse lucro (naquela época, os comerciantes já tiravam proveito disso, como acontece até hoje). Ana tentou cancelar o dia das mães, mas falhou. Curiosidade: Ana morreu em 1948, aos 84 anos e nem chegou a ser mãe.

No Brasil, o primeiro dia das mães aconteceu à 12 de maio de 1918, em Porto Alegre. Em 1932, Getúlio Vargas decretou que o segundo domingo de maio seria reservado para a comemoração. E em 1947, a data passou a fazer parte do calendário oficial da Igreja Católica. Fonte: Portal da Família

Como a minha mãe faz aniversário 3 dias antes do dia das mães, resolvi juntar os dois assuntos de uma vez. A véia quer um par de tênis. Talvez, nesse sábado, eu e meu pai vamos comprar.

E ah! Te amo, mãe. Obrigada por tudo que fez, que faz e que fará por mim.

É nóis memo, vagabundo!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O post da discórdia.

Chega o dia em que você já engoliu tantos sapos e já pagou tantos patos que já está engasgado e sem dinheiro nenhum. O dia em que já não é mais possível saturar, a não ser o que já foi saturado. Quando você não aguenta ignorar o que está na frente do seu nariz e você tenta respirar bem fundo, pensando na possibilidade de tudo não passar de uma mentira. O dia do saco cheio. O dia que você quer mandar o mundo ir a mais fedida merda.

Por esses e outros tantos motivos, vos apresento o post da discórdia.

Anfíbios serão vomitados e marrecos serão devolvidos. Desconte sua raiva na primeira pessoa ou coisa que vir pela frente. Soque uma parede. Chute uma porta. Quebre coisas. Grite pelos segundos divinos da sua vida que você, infelizmente, perdeu. Você foi enganado. Você foi usado. Você serviu de ferramenta. Surte. Surte. Surte mesmo. E chore. Se você se identifica com a situação discorrida, siga estas dicas.

E nunca, NUNCA mais seja feito de idiota. Porque, isso, você não é.

Dedico este post a uma pessoa que, um dia, por baixo dos panos, fora especial...

terça-feira, 3 de maio de 2011

The sweets.

Um belo dia, comendo minhas verdurinhas, eu descobri que fora enganada durante todo esse tempo. Finalmente descobri o que estava faltando no meu organismo, do que ele sentia falta para funcionar perfeitamente. Descobri o que eram os pontos verdes no meu prato e porque o meu suco era tão vermelho.

Descobri que me faltavam doces.

Isso mesmo, doces. Afinal, que criança vive sem doce? Eu, durante os meus primeiros dois anos de vida, quando a minha mãe, secretamente, batia tomate no liquidificador e me dizia que era suco de morango. E eu tomava aquilo com tamanho gosto, até passava o dedo no fundo do copo, assim como colocamos achocolatado em excesso e não dissolvemos direito no leite.

Através de fitas, percebi que meu primeiro contato com o mundo dos lipídios foi aos meus 3 anos de idade. Meu pai me comprou um picolé de laranja e me deu um copo de coca-cola. E eu molhei o picolé na coca-cola! Hmmm, tão gostoso...

E partir daí, doces eram algo fundamental para mim. Portanto, como uma amante de açúcares e essa daqui que vos fala, vou listar os cinco melhores doces que eu já provei nesse contínuo espaço-tempo chamado vida.

Na posição de número 5, temos o tradicional bem casado. O bom dos casamentos são essas coisinhas redondinhas, eu sei que você pensa o mesmo. Você espera ansiosamente a hora de ir embora pra pegar a sua bolsa e enfiar logo uns 20 dentro dela.

Marshmellows ocupam a quarta posição. Sabe aqueles coloridinhos em vários formatos da marca Fini? Pois é...

Em terceiro lugar, estão os sorvetes, os tão adorados pela população brasileira num dia de calor escaldante. Hmm, essa palavra me lembra calda. E sorvete com calda é tão bom!

Os bolos ficam com a medalha de prata. Sim, bolos no geral, desde um simples bolo de fubá feito pela sua avó até um super bolo todo decorado. Sabem que eu até pensei em virar confeiteira só pra fazer bolos todo dia só pra mim...

E, merecidamente, no topo do meu ranking de melhores doces que eu já provei durante esses meus quase 16 anos está a torta de limão! Galera, sem brincadeira: Quando o assunto é torta de limão, a coisa fica séria. Eu não sei, mas parece que torta de limão não é algo feito por humanos. É um pedaço do céu. É divino. MEU, EU AMO TORTA DE LIMÃO!

É isso aí. Prevejo formigas caminhando por esse post.

domingo, 1 de maio de 2011

Xiiiiis!

Desculpem pela demora! Agora que eu desocupei um pouco a minha vida, vou postar frequentemente. :D

Eu poderia homenagear os trabalhadores de hoje, mas que mané homenagear. Um dia só pra prestigiar essas pessoas que depositam o seu esforço e não ganham nem um terço por isso? Deveríamos homenagear o ano todo! Vou falar de uma frustração minha mesmo...

Não há uma pessoa nesse mundo que não tire fotos de momentos importantes da sua vida. Seja uma festa, uma reunião na casa de algum amigo ou até mesmo uma viagem. Mas sempre existirá uma legião de câmeras fotográficas capturando frames que, com o passar do tempo, não serão mais nada do que uma lembrança.

Existem pessoas com uma facilidade enorme de sair bem em fotos. É como se fosse um reflexo, como se elas soubessem que, em algum momento, uma câmera vai surgir e elas têm de estar preparadas para isso. São os chamados fotogênicos.

Os fotogênicos são pessoas incríveis, pelas quais eu alimento um sentimento profundo de admiração com uma pitada gigantesca de inveja. Tudo porque, há quase 16 anos, não existe UMA foto sequer em que eu tenha saído, no mínimo, decente.

Eu até gosto de tirar fotos com a minha família ou com os meus amigos, mas o fato é que, só de olhar o resultado, eu fico tão desanimada. Ou eu saio branca demais, ou gorda demais, ou feia demais ou, até mesmo, os três fatores juntos. "Puta merda, olha minha cara nisso..." E quanto mais o tempo passa, mais eu evito (ou tento evitar) os flashes.

O problema é que, se eu continuar com esse negócio de tirar menos fotos conforme eu envelheço, menos momentos eu vou ter junto das pessoas que eu amo. Quero dizer, o que eu vou mostrar pros meus filhos quando eles me perguntarem se eu tenho fotos de quando eu tinha, sei lá, 13 anos?

Então, o esquema é o seguinte: Dar uma ajeitada na roupa, no cabelo, uma olhadinha no espelho e que venham os flashes! Não importa a aparência, não. O que importa são as pessoas que estão comigo e o quão especial aquele dia foi. (Essa é uma boa desculpa que você pode usar quando disserem que você está estranho em tal foto...)

...Mas, caramba, hein. Qual é a mágica dos fotogênicos?

domingo, 17 de abril de 2011

What's the matter with kids today?

Ah! A infância...

Época das primeiras coisas. Os primeiros passos, as primeiras palavras... Infância é algo que nos deixa com um gosto doce e nostálgico na boca a cada lembrança. Cada momento guardado com tanto carinho, quando éramos isentos de maldade e tudo nos arrancava sorrisos inocentes e contagiantes...

Ah! A infância...

Tempos tão felizes, aproveitados até o último segundo. Não tínhamos preocupações, a não ser o que fazer no dia seguinte.

Será que amanhã eu jogo bola ou vou desenhar?
Puts, minha mãe colocou bolinho na minha lancheira. Eu pedi pãozinho!
Nossa, tô cansadão, brinquei muito no escorregador
...

Minha lembrança mais antiga - e a qual eu tenho conhecimento sobre - é de 13 anos atrás, quando eu e minha irmã ganhamos um Mega Drive. Tínhamos 3 e 10 anos, respectivamente. Ela colocou o cartucho e letras azuis formaram a palavra "Sega" seguido de um coro. E então, ele surgiu.

Eu não sei explicar o que eu senti na hora em que aquele ouriço azul apareceu na minha televisão e me encarou sorrindo - mesmo por que, isso me vem em forma de flashes -, mas foi mágico. Desde aquele momento, eu sabia que eu tinha um herói que me defenderia de todas as coisas ruins.

Um ano depois, aos 4 anos de idade, eu estava assistindo a um programa chamado Angel Mix, que passava na Globo a partir das 11 da manhã e era apresentado pela Angélica. Esse programa me apresentou um grupo de cinco adolescentes normais, mas quando tinha um perigo, eles se transformavam em heróis com roupas e capacetes coloridos. De repente, eles também se tornaram os meus heróis.

O que eu quero dizer com isso é que, não só a minha infância, como a infância de muitas pessoas da minha idade foi bem diferente do que as crianças de hoje vivem. A cada dia que passa, a infância se torna algo curto e a molecada só quer saber de crescer o mais rápido que puder. Sonic e Power Rangers, meus ídolos de infância (e confesso que até hoje), se tornam piada quando contamos aos nossos primos mais novos.

Isso aí que você leu. Piada.

Porque é mais interessante ser uma criança super legal de 7 anos que usa celulares e notebooks e ser tratada como adulto precoce. Porque é muito mais interessante teclar com os amigos no msn do que brincar de boneca ou de carrinho ou ir ao parque andar de bicicleta. Porque ter heróis é coisa de bebezinho. E, pô, nós já somos grandinhos pra isso.

Não existe explicação lógica para isso. Talvez a tecnologia esteja avançando mais rápido do que fora calculado. Talvez a culpa seja dos pais. Talvez a culpa seja da sociedade artificial que vivemos. Talvez a culpa seja da super existência de propagandas voltadas ao consumismo infantil. Talvez não exista um culpado. Fat Mike estava certo ao se perguntar o que diabo aconteceu com as crianças de hoje. Enquanto elas querem se tornar adultas, eu quero voltar 13 anos no tempo, só para sentir novamente aquele clima entre eu e o ouriço que definiu a minha infância.

sábado, 9 de abril de 2011

It's a bit complicated...

Junho de 2010. Eram 15 horas de um sábado. Eu voltava pra casa depois de andar quilômetros pelo bairro com um amigo meu chamado Jean, suando litros naquela roupa de caipira. A festa junina do colégio estava um saco e resolvemos caminhar um pouco.

Cheguei em casa, cumprimentei meu cachorro e fiz meu almoço enquanto ligava o notebook. Troquei a roupa de caipira por uma regata azul e um short velho. O notebook ligou. Almocei de frente a ele, pesquisando novas bandas no last.fm para ouvir.

Foi assim que eu conheci o Maxïmo Park, que eu pensava ser a minha maior descoberta musical.

Março de 2011. Eram 18 horas de uma segunda. Como sempre, eu estava no computador, caçando algo para fazer. Eu já tinha baixado milhares de bandas entre dezembro e março (diria que em torno de 200 bandas, mais ou menos) e, quando pensei não ser mais possível achar algo que soasse como novo aos meus ouvidos, o last.fm me deu a resposta.

Foi assim que eu conheci o Art Brut, que atualmente ocupa o posto de maior descoberta musical por moi.

Esse post tem como objetivo espalhar música boa pra galera aí e pode até ser um começo de uma série de posts sobre música - minha paixão master. Eu ouço muita coisa e o negócio de ter baixado umas 200 bandas entre dezembro e março não foi brincadeira. Nessas últimas férias, o que eu mais fiz no computador foi descobrir novas bandas. Meu pico foi de 11 bandas por dia numa semana qualquer de janeiro, que representa aproximadamente 77 bandas no final da semana.

Enfim... Eu sou normal, mesmo que não pareça.

Hoje eu vou falar de Art Brut pra vocês.

Art Brut é uma banda inglesa de indie rock formada em 2003. Eu diria que é uma mistura de Happy Mondays com qualquer outra banda de indie rock que você já tenha ouvido falar. Vou tomar como exemplo o Franz Ferdinand. Se você nunca ouviu falar dessas duas bandas, eu recomendo que as baixe também.

Seu primeiro álbum, Bang Bang Rock And Roll, foi lançado em 2005 juntamente do seu primeiro single, Emily Kane, que foi bem recebido pela crítica, alcançando o Top 40 britânico facilmente. Bang Bang... também está entre a lista dos 200 álbuns dos anos 2000, na 192ª posição.

Em 2007, It's A Bit Complicated é lançado e, de início, recebeu críticas bem favoráveis, a não ser por um crítico chamado Simon Goddard, que disse que o It's A Bit..., comparado ao primeiro álbum, "soa extremamente chato, principalmente pelo fato do vocalista Eddie Argos soar torturante após 34 minutos". O álbum estreou na 123ª posição.

Mais dois anos depois, em 2009, o terceiro álbum do Art Brut é lançado, sob o nome de Art Brut Vs. Satan. Foi produzido pelo super gênio (na minha opinião, pelo menos) Frank Black, ex Pixies. Também super aclamado pela crítica e com alguns resquícios do surf rock, típico do sr. Black.

Em maio de 2011, Brilliant! Tragic!, mais conhecido como o quarto álbum do Art Brut será lançado, mas já está disponível na internet. Se tiver sorte, assim como eu, poderá achar algum link válido para baixar essa preciosidade também produzida por Frank Black.

Resumindo: talvez, com esse resuminho de merda, você pense que o Art Brut é mais uma bandazinha de indie rock que teve sorte e é razoavelmente conhecida por aí ou até mesmo que eles têm alguma superstição com o número 2. Mas o que eu tenho para dizer é que Art Brut é mais que uma bandazinha de indie rock. As letras são super engraçadas, irônicas algumas vezes, combinadas com um rock de garagem que é difícil de não se viciar. A voz de Eddie Argos também dá um charme, o fato que me fez lembrar justamente do dorgado do Shaun Ryder, do Happy Mondays.

Eu sou extremamente chata com música, por isso, aproveite e baixe Art Brut. Fica a dica.

ART BRUT
Eddie Argos: Vocais
Ian Catskilkin: Guitarra
Freddy Feedback: Baixo
Jasper "Jeff" Future: Guitarra, backing vocal
Mikey Breyer: Bateria

DISCOGRAFIA
Bang Bang Rock And Roll (2005)
It's A Bit Complicated (2007)
Art Brut Vs. Satan (2009)
Brilliant! Tragic! (2011)

MÚSICAS RECOMENDADAS
Formed A Band, My Little Brother, Modern Art, Direct Hit, Pump Up The Volume, Jealous Guy, Am I Normal?, DC Comics And Chocolate Milkshake, Clever Clever Jazz, Axl Rose.

terça-feira, 5 de abril de 2011

School's out - need it.

Só um aviso: Vou ficar sem postar pela próxima semana, em consequência das provas bimestrais. Preciso manter as boas notas, né... Mas não se preocupem, eu não vou sumir para sempre.

"EU NÃO VOU ABANDONAR ISSO AQUI". Eu disse isso ano passado. Estamos em abril de 2011 e continua valendo. Botem fé! :D