sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

World WILD Web.

Há uma palavra que sempre nos deixa de bem com a vida: internet. Uma coisa que, a cada dia que passa, torna nossas vidas tão fáceis. Com ela, você pode ir do Brasil à França sem pagar a passagem do avião e num piscar de olhos. Pode saber sobre o que aconteceu há milhões de anos atrás só de buscar pelo nome e muitas, muuuuuuuuuuuitas outras coisas mais.

Ah! A internet...

Para quem não sabe, a internet surgiu na época da Guerra Fria, na década de 60. Era um meio de disputa entre a extinta URSS e os Estados Unidos (só esclarecendo: esses dois países eram os líderes da guerra, um representando o socialismo e o outro, o capitalismo, respectivamente) e também de comunicação entre os militares. Os Estados Unidos temia um ataque russo, pois se os inimigos o fizessem, informações sigilosas seriam descobertas e assim, os Estados Unidos ficaria vulnerável. Qualquer descoberta inovadora era válida.

Assim, resolveram criar um modelo de troca e compartilhamento de informações. Se a base militar fosse atingida, essas informações já estariam em outro lugar. A primeira rede chamava-se ARPANET.

Mas vamos ao que nos interessa. E o que nos interessa é quando a internet surgiu em terras tupiniquins. Isso ocorreu em 1988. O primeiro servidor brasileiro foi o AlterNex e só era usado pelos membros do Ibase. Só se tornou público em 1992. Dá pra perceber que nem a internet escapou do nosso querido "atraso cultural".

Bom, muitas coisas aconteceram para sermos o que somos. E aonde eu quero chegar é: por que a internet, uma descoberta tão magnífica, se tornou um lugar tão perigoso?

A internet é capaz de tudo, certo? Através dela, você se expressa, você participa, você se comunica, você interage... E com a ajuda dela, você pode ser quem você quiser.

Opa! Se eu posso se quem eu quiser, então eu posso enganar os outros?

Obviamente, meu caro Watson. Muitas pessoas... Espertas, assim dizendo, fingem ser o que não são. Para quê? Para atrair os passageiros de primeira viagem, tal como crianças. Aliás, principalmente crianças. Com esse novo público, surgiu uma nova espécie na natureza: os pedófilos. Essas pessoas mexem com crianças e pornografia. Então, já viu, né?

Eu sou absolutamente, redondamente, 720 grausmente (?) contra a tecnologia na vida das crianças. Se bem que com 6 anos, eu já tinha meu próprio videogame, mas é diferente eu com 6 anos jogando Sonic e uma criança de 6 anos "teclando" no msn. Sendo que com 6 anos a criança nem é alfabetizada direito.

Eu odeio pedofilia. Odeio com todas as fibras do meu ser. Aí os pais dão um computador para o filho de 6 anos e depois choram porque a criança foi sequestrada, estuprada ou enfim.

E não é só com crianças. Com gente ingênua também. Quantos caso você já viu na tv, falando sobre meninas que foram violentadas sexualmente porque "um carinha do msn" foi até a casa delas? Por que você acha que ele foi a casa delas? Como?

A internet é uma ferramenta muito, muito boa mesmo. Ela foi criada com o propósito de compartilhar informações com o mundo todo e trazer o mundo até nós, não para postar pornografia, fazer as pessoas de bobas e afins.

Para aqueles que usam a internet com segundas intenções: se não sabem usá-la, simplesmente não use. Não estrague algo que é tão útil para os outros. E para aqueles que vivem ctrl c ctrl v no endereço de casa: se sua mãe dizia para não falar com estranhos na rua, então não fale com estranhos na internet também. Não estou pedindo abstinência, só não dê suas informações pra qualquer um. Converse sobre assuntos legais, mas não sobre o bairro que você mora e que horas você sai da escola. E se perceber QUALQUER atitude suspeita, corte relações.

E eu adoro a internet mesmo assim, conheci pessoas incríveis através dela. Mas eu prefiro assim: só pela internet.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Conformismo.

[fogos]Meu primeiro post oficial![/fogos]

Hoje eu fiz a minha última prova: de matemática. Tirei 8. Poderia ter ido melhor, pelo tanto que eu estudei... Mas eu só precisava de 3,5 para passar, então tudo bem, eu me conformo.

Aliás, hoje em dia, as pessoas se conformam com tudo, né? Não existe mais aquele sentimento de mudança, de querer fazer a diferença. Tudo isso sumiu. Onde é que foi parar, hein?

Nossa querida presidente é um bom exemplo disso. Não estou apoiando tucanos e muito menos verdes, mas quando a Dilma foi eleita, eu vi/ouvi/li muitas pessoas dizendo:

- Fazer o que, né...

Fazer o quê? Como assim "fazer o quê"? Agora, meu filho, você vai viver de Bolsa Família pelo resto da sua vida. Fazer o que, né?

Eu te digo o que fazer. Não tá satisfeito? Faça algo para mudar. Não adianta fazer uma puta campanha e não agir. Faça a diferença, porra! Eu sempre quis fazer a diferença nesse mundo, mas eu sou de menor e não tenho direito nem a expressar minha opinião numa redação de colegial, se quer saber. Se eu pudesse, eu faria. Mas querer não é poder, infelizmente.

Já viu aquelas pessoas que sempre falam que "o aquecimento global está acabando com a camada de ozônio, oceanos estão se elevando, animais estão morrendo, temos de agir", mas acabam não fazendo porra nenhuma? Então, é um ótimo exemplo também. Se as pessoas estão acostumadas até com o aquecimento global, o que vai motivá-las a agir? Não culpe o aquecimento global porque, eu acredito que isso seja um ciclo natural da Terra, mas o homem quebrou e piorou esse ciclo e você, amigo, faz parte disso!

Então não se conforme com nada se não se sentir bem com a situação. Não estamos mais na Idade Média. Proteste, grite, se expresse, seja consciente, jogue o lixo no lixo, enfim, faça qualquer merda, por menor que seja. Mas faça. Não se conforme, por favor. É o pior erro que você pode cometer.

E eu tirei 8 na prova. Eu merecia mais!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Motivos por ter feito esse blog.

Não sou fã de blogs. Nunca fui. Não sei o que escrever e muito menos como mantê-los.
Mas eu precisava de um, na situação que eu me encontro hoje.

Prazer, meu nome é Rafaella e sou uma menina de 15 anos totalmente perdida. Alguém que precisa soltar tudo o que tem dentro de si de alguma forma, e não vai fazê-lo matando alguém. Escrever é mais seguro.

Eu adoro escrever. Digamos que eu passo 50% do meu tempo escrevendo, seja no computador, numa folha de papel, no guardarroupa (sim, eu escrevo muitas coisas nas portas do meu guardarrroupa, por pura falta do que fazer mesmo), etc. E os outros 50% são dedicados a música. Acontece que minhas mãos estão calejadas de tanto escrever e meus 6 cadernos já estão lotados dos meus problemas em tinta azul. Então, vou passar os meus problemas para cá. Simples assim.

O que eu entendo por problemas? Alguns problemas são comuns, outros são coisas da minha cabeça que está sempre gastando energia (por pensar muito, muito mesmo). No geral, são problemas. Uns compreensíveis, outros estranhos, todos idiotas e que não param de me atormentar.

Eu reclamo de tudo. Choveu, eu reclamo. E esse exemplo não foi uma hipérbole. Então, acostume-se comigo reclamando desde o cocô que o cachorro fez no portão de casa até as crises do mundo.

E, como dito anteriormente, eu penso muito. Penso em tudo. No que eu penso? No porquê das coisas. Eu sou muito fiel à 3ª lei de Newton e esse é um dos motivos por eu pensar tanto. Vamos fingir que meu tempo seja 200%. Os primeiros 100% são para escrever e ouvir música. Os outros 100% eu gasto pensando.

Então, vamos calcular: pensar muito + reclamar muito + escrever muito = uma garota totalmente perdida que precisa de um blog para soltar tudo o que tem dentro de si.

Ah, já ia me esquecendo... Se tiver os mesmos problemas que eu, me acompanhe nessa jornada insana. Você será benvindo no meu cérebro!